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Mostrando postagens de setembro, 2018

A teoria Dragon Ball Z - Política #3

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No texto passado discorremos sobre a natureza do Estado, de onde vem e do que se alimenta. Agora, vamos à sua função e suas limitações. Fica aí que vamos falar de aborto, consumismo, educação, casamento homoafetivo e claro, boa teologia e filosofia. Base bíblica Como já utilizado nos textos anteriores, os dois textos áureos neotestamentários a respeito do governo são Romanos 13.1-7 e 1Pedro 2.13-17 . Nessas perícopes, Paulo e Pedro fazem uma espécie de teleologia do Estado, isto é, uma análise de seu objetivo. Para ambos, a autoridade governamental se limita a “punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem”, pois “ é serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal ”. O curioso é que os dois apóstolos descrevem exatamente a mesma função estatal, sem tirar nem pôr. Nada de obras faraônicas, nada de cobrança de imposto para redistribuição de renda (pois é o oposto ao recomendado em Provérbios 29.4). Trocando em miúdos para nós, seres políticos

Vendo, não veem e, ouvindo, não ouvem nem entendem - Política #2

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A cultura ocidental tem, lastimavelmente, padecido das mais horrendas mazelas culturais, incutidas de forma abjeta e ardilosa por ideologias perversas em essência, mas que, discreta e enganosamente, se acoplam às esferas e instituições sociais, levando o cidadão médio, sem que este se dê conta, à perdição gradual. Tais correntes malévolas não se restringem a nenhuma esfera e se alastram por todos os âmbitos, até mesmo por entidades que estão na raiz da formação do Ocidente, como a Igreja. Constatando que sua metodologia de persuasão, focada na celeuma econômica e fazendo uso de premissas logicamente paupérrimas a fim de culminar na luta armada revolucionária, se tornou inócua e obsoleta, a esquerda se reestruturou e alterou sua ênfase . Passou a primar a ocupação de espaços e a incrustação da mentalidade socialista de forma sutil e pouco perceptível na mente das pessoas. Universidades, escolas, igrejas, artes, meios de comunicação, entre outras áreas, foram vorazmente invadidas

Política é coisa do capeta? - Política #1

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Um dia durante o almoço no estágio, um irmão - que adorava levantar questões e debatê-las - perguntou se a política era coisa do diabo. Imediatamente respondi que não, o irmão retrucou que sim. Daí saiu uma deliberação mas que não deu muito resultado. Fiquei surpreso que ainda haja cristãos que pensem dessa forma e por isso pretendo começar a série do posicionamento de que o governo não é demoníaco, pois muito do que virá após esse post precisará dessa premissa. Entretanto, iremos além, demonstrando qual é o lugar dessa coisa que é o governo. Exorcizando demônios O argumento básico para a ideia de um governo diabólico é o argumento de Satanás para Jesus, quando tentava o Cristo no deserto. Ali o coisa-ruim afirma que toda a autoridade dos reinos terrenos é dele ( Lc 4.5-7 ). Conforme demonstrado por Grudem [1], o problema dessa afirmação é que ela vem de Satanás. A afirmação de Jesus é que Satanás é o pai da mentira ( Jo 8.44b ). Eu prefiro acreditar na palavra do Cristo do que